"Os governos devem fazer mais para ajudarem os trabalhadores a adaptarem-se à nova economia glogal", recomenda a OCDE no seu "Employement Outlook". As desigualdades na distribuição do rendimento agravaram-se nos últimos dez anos, alerta, divulgando este gráfico.
Com excepção da Espanha e da Irlanda, a diferença de remunerações entre os 10% que ganham mais e os 10% que ganham menos alargou-se. O caso mais grave é o da Hungria, onde essa relação passou de cerca de 4 vezes para quase 6.
Não são divulgados dados para Portugal o que é pena. Mas indicadores indirectos como o que mostrei aqui - com os preços da saúde a registarem um ritmo de crescimento que é três vezes superior ao da inflação global - só revelam esse agravamento.
Como podem os estados ajudar os trabalhadores a adaptarem-se à dita "nova economia global"? Tenho dúvidas que o possam fazer se fizermos as habituais excepções dos países nórdicos.
Portugal é um dos casos mais grave. Sem dinheiro nos cofres públicos nada se pode fazer para "ajudar os trabalhadores".
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