António, nome fictício em história real, trabalha numa empresa com salários em atraso. Num ano a empresa reduziu para quase um terço o número dos seus empregados e com o atraso nos salários está a usar a táctica do cansaço ... esperando que se vão embora sem receber.
António não sabia o que fazer. Dirigiu-se ao sindicato e... apanhou um susto. O sindicato, entusiamado, sugeriu que se chamasse a televisão e que se juntassem à porta da empresa. "Eu não quero que a empresa encerre", lamentava António. E lá desistiu do apoio do sindicato.
Foi antes aos serviços do Estado onde conseguiu melhor aconselhamento para defender os seus interesses.
O trânsito estava um pouco mais denso na entrada de Lisboa mas nada que não aconteça por vezes quando há um acidente. O que pode querer dizer isto como "indicador coincidente" da greve geral? Que a adesão foi elevada e que há um grande peso de serviços públicos em Lisboa?
Em cada greve destas apenas se expõe a dualidade do país. A greve geral é em regra a greve dos transportes e da administração pública.
Pois, no sector privado não se faz greve porque se tem... medo, dizem. Em muitas empresas privadas já se percebeu que é preferível negociar para atingir objectivos, especialmente se o equilíbrio de poderes é desfavorável ao trabalhador. E os sindicatos esqueceram isto.
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